13/12 - Quarto dia do curso


  • Humanização em Serviços de Saúde - Assistente Social Esp. Elizabeth Dinoá - Especialista em Gestão de RH, com ênfase em Humanização da Assistência

Apresentação emocionante, agradeço pela oportunidade de tê-la ouvido novamente e conhecer alguém tão especial!

  • Idade Média- homem era como um "morto adiado"

Vivia intensamente, não havia tanto medo das consequências...principalmente para a saúde.

  • Médicos egípcios acreditavam que havia lama biliar na cabeça das pessoas quando deparavam-se com casos de doença mental (trepanação)

Acredita-se hoje que a trepanação surgiu de forma independente em diferentes culturas antigas, existentes desde o período Neolítico, há mais de 12 mil anos atrás, e, dessa forma, é considerado um dos procedimentos cirúrgicos mais antigos (Broca, 1867; Gerszten et al., 1998; Gross, 1999a, 1999b; Horsley, 1888; Lillie, 1998; Liu, & Apuzzo, 2003; Marino-Junior & Gonzales-Portillo, 2000; Persuad, 1984; Piek et al., 1999). Os orifícios cranianos feitos pelo homem pré-histórico variavam bastante de tamanho: desde alguns milímetros até metade de todo o crânio. As trepanações mais antigas eram realizadas por meio de repetidas raspagens do crânio, muito provavelmente com a utilização de pedras ou conchas afiadas. Culturas mais avançadas perfuravam o crânio realizando cortes bem mais precisos. Entre os mais comuns estavam os cortes arredondados, produzidos através de rotações manuais. Para essas cirurgias, tais culturas desenvolveram instrumentos específicos (Andrushko & Verano, 2008; Blos, 2003; Clower & Finger, 2001; Gross, 1999a, 1999b; Horsley, 1888; Lillie, 1998; Liu & Apuzzo, 2003; Marino-Junior & Gonzales-Portillo, 2000; Persuad, 1984).

Se podemos apenas inferir que importância o homem primitivo dava ao cérebro humano através da análise de seus crânios, com o surgimento da escrita essas inferências se tornam muito mais precisas. O registro escrito mais antigo referente à palavra "cérebro" encontra-se em um papiro egípcio médico, datado em 1700 a.C., mas que aparentemente é uma cópia de outro texto, relacionado a um período muito anterior, provavelmente de cerca de 3000-2500 a.C. (Finger, 2000; Gross, 1998). Embora não se conheça com certeza o autor desse texto mais antigo, atribui-se sua autoria ao médico egípcio Imhotep, que provavelmente viveu na III Dinastia do Império Antigo (referente ao período de 2690 e 2670 a.C.), servindo ao Faraó Zoser. Em sua homenagem, foram erguidos templos em Mênfis e em outras localidades, onde os enfermos podiam rezar e receber tratamento médico. Além de médico, Imhotep foi arquiteto, sacerdote e astrônomo. Sua reputação era tão grande entre os egípcios que foi deificado, considerado patrono da escrita, do conhecimento em geral e da medicina. Posteriormente, foi reconhecido pelos gregos como o deus Asclépio (El Gindi, 2002; Feldman & Goodrich, 1999; Finger, 2000; Krivoy, Krivoy, & Krivoy, 2002; Martín-Araguz, Bustamante-Martínez, Emam-Mansour, & Moreno-Martínez, 2002; Puigbó, 2002).

O papiro, datado em 1700 a.C., foi descoberto em 1862, mas permaneceu inédito até 1930, quando o egiptólogo James Breasted publicou uma extensa tradução comentada de seu conteúdo. Atualmente, esse papiro é conhecido como "Papiro cirúrgico de Edwin Smith". Medindo cerca de 4,5 m de largura e 33 cm de altura, esse papiro é composto por 48 casos clínicos, descritos sistematicamente, iniciando pela cabeça e descendo pelo tórax e pela espinha, onde o documento é interrompido. Cada caso apresenta um título, descrição clínica do caso, diagnóstico e um glossário que busca esclarecer os termos técnicos. Além disso, cada caso é classificado de acordo com uma escala de severidade de três pontos: "um mal que irei tratar"; "um mal que irei combater"; e "um mal que não deve ser tratado" (Feldman & Goodrich, 1999; Finger, 2000; Krivoy et al., 2002; Puigbó, 2002; Wilkins, 1964).

Entre os 48 casos descritos, 27 estão relacionados com algum traumatismo direto à cabeça. Apenas 13 deles apresentam uma real evidência de dano cerebral, com anormalidades neurológicas e fraturas cranianas. Além disso, são encontradas no papiro referências diretas ao cérebro, citado sete vezes ao todo, assim como às meninges e ao líquido cefalorraquidiano, além de uma descrição dos giros corticais como "enrugamentos formados como cobre derretido" (Finger, 2000; Martín-Araguz et al., 2002; Wilkins, 1964).

A descrição de casos de lesões na cabeça indica que os antigos egípcios já reconheciam que danos no sistema nervoso central poderiam ter efeitos em áreas distantes do ferimento (Finger, 2000). Entretanto, consideravam o coração, e não o cérebro, como o centro do corpo e a sede da alma/mente. A alma, denominada "ba", era considerada como uma entidade invisível e imortal que seria julgada após a morte do corpo pelos seus atos durante a vida. De acordo com essa cultura, o coração seria capaz de armazenar todas as informações e experiências que uma pessoa teria adquirido em toda a vida. Na morte, o coração seria pesado contra uma pluma e, conforme seu peso, a pessoa seria julgada culpada ou inocente (Boisaudin, 1988; Finger, 1994, 2000).

CASTRO, Fabiano dos Santos; LANDEIRA-FERNANDEZ, J.. Alma, mente e cérebro na pré-história e nas primeiras civilizações humanas. Psicol. Reflex. Crit.,  Porto Alegre,  v. 23,  n. 1, Apr.  2010 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-79722010000100017&lng=en&nrm=iso&gt;. access on  08  Feb.  2012.  http://dx.doi.org/10.1590/S0102-79722010000100017.

Para quem quiser saber mais, segue o artigo completo: Alma, mente e cérebro na pré-história e nas primeiras civilizações humanas.

  • Doença é vista como fracasso, usuário sensibilizado, impotente diante das circunstâncias...
  • 1758 - Tenon - mapeamento dos maus-tratos
  • Wiliam Osler

"Em ciência, o crédito vai para o homem que convence o mundo de uma idéia, não para aquele que a teve primeiro."

"Mais pessoas morrem por comerem e beberem demais do que pela espada."

"Só pedimos conselhos para apoiar nossas convicções."

"O álcool não faz as pessoas fazerem melhor as coisas; ele faz com que elas fiquem menos envergonhadas de fazê-las mal."

"Os estudos humanísticos são os hormônios que catalisam o
pensamento e humanizam a prática médica".

“O jovem estudante tem que ter em mente que ele não está na faculdade, num curso médico, mas num curso de vida, no qual o trabalho de alguns anos é apenas uma preparação”.

  • Paciente não é meu... temos todos o dever de acolhê-lo e ajudá-lo na busca pelo restabelecimento de sua saúde ou no alívio de suas dores...
  • "Nossa capacidade de amar tem que estar acima de qualquer coisa" (Beth)
  • 954 d. C. - AVICENA Cura do princípe por convencê-lo a se alimentar ... para ser abatida, a vaca precisa engordar...

Para saber mais : http://pt.wikipedia.org/wiki/Avicena


  • Atendimento ao usuário e trabalho em equipe- Dra. Daniela Oliveira de Melo (Farmacêutica AMA/UBS Vila Nova Jaguaré)

Foram abordados os temas: comunicação verbal e não verbal; a necessidade do trabalho em equipe na farmácia e nos serviços de saúde; o relacionamento entre o técnico de farmácia e o farmacêutico.

Segue a aula: Atendimento ao usuário e trabalho em equipe


Caso não consiga ver os vídeos direto na apresentação, seguem os links...

http://youtu.be/21TL94NEzvg

http://youtu.be/gml9ihMVYBA

http://youtu.be/okacCRNvLEQ

http://youtu.be/K0Y9MqyA3NM

http://youtu.be/WgEMh8Dz_fI

http://youtu.be/f54yV6vE_FQ

  • Leitura e discussão de textos sobre o osteoporose, alendronato de sódio e carbonato de cálcio - Dra. Daniela Oliveira de Melo (Farmacêutica AMA/UBS Vila Nova Jaguaré)

Cálcio e vitamina D

Carbonato de cálcio e vitamina D3 - CIM

Manejo racional da osteoporose

Além disso, discutimos sobre o uso de medicamentos por idosos (Manejo da insônia em idosos e Uso de medicamentos por idosos - CIM ) e ficou o texto sobre erros como leitura sugerida: Erros: evitar o evitável


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