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[18:00, 13/07/2020] Jefferson: PCR deve ser colhido a partir do 3º dia de sintomas até o 7º dia (vá lá até o 10° dia). O Teste Rápido feito pela SMS/SP não distingue IgM de IgG, se positivo, colhe PCR, afasta o funcionário por 3 dias até sair resultado. Meio sem critério, pois se tem IgM/IgG positivo, quer dizer que tem mais de 10 dias de início do quadro, portanto o PCR já dará indetectável. Talvez o critério para volta ao trabalho daqueles que estiverem afastados seja IgG positivo, que traduziria imunidade, mas me parece que trabalho inglês (vejam abaixo) mostra imunidade por apenas 3 meses. Estamos todos aprendendo, falta critério e diretriz por culpa da omissão do Governo Federal. Vejam o exemplo da tuberculose, há um Manual e do Oiapoque ao Chuí os critérios de diagnóstico, tratamento, vigilância, comunicantes são os mesmos. Falta isto para COVID-19, enquanto isto quem ganha são aqueles que cometcializam o tal de Teste Rápido.
[18:01, 13/07/2020] Jefferson: RESUMO DA ÓPERA: SABEMOS DE NADA
Nível de anticorpos de paciente de COVID-19 diminui drasticamente três meses após a infecção, aponta estudo que poderia "bater o último prego no caixão" do conceito de imunidade de rebanho.
Pacientes infectados com a COVID-19 podem perder sua imunidade após poucos meses, apontou estudo da King's College London.
Para os pesquisadores, existem evidências de que o novo coronavírus possa infectar pessoas anualmente, de maneira análoga aos resfriados, reportou o The Guardian.
Cientistas analisaram a resposta imunológica de mais de 90 pacientes e agentes de saúde infectados pelo novo coronavírus, em primeiro estudo abrangente dessa natureza.
As descobertas apontam que o número de anticorpos em pacientes infectados atinge um pico cerca de três semanas após a infecção, mas declinam de maneira significativa posteriormente.
Amostras de sangue revelaram que, enquanto 60% dos pacientes produziram quantidades "potentes" de anticorpos durante o pico da doença, somente 17% deles mantiveram essa potência nos três meses seguintes.
Durante esse período, a quantidade de anticorpos declinou em até 23 vezes. Em alguns casos, tornou-se indetectável.
"As pessoas estão produzindo uma quantidade significativa de anticorpos, mas há uma queda após um curto período. O tamanho do pico [do paciente] é que vai determinar o período que os anticorpos vão permanecer no corpo", disse a coordenadora do estudo e pesquisadora da King's College London, Katie Doores.
As descobertas do estudo terão implicações para o desenvolvimento de vacinas e para as metas de "imunidade de rebanho" de comunidades.
O sistema imunológico combate o novo coronavírus de diversas formas, mas, caso os anticorpos sejam realmente a primeira linha de defesa, o estudo coloca em dúvida a eficácia de uma vacina e sugere a possibilidade de reincidência de infecção.
"A infecção produz o melhor cenário possível, em termos de produção de anticorpos. Logo, se a infecção produz uma resposta imunológica que vai durar de dois a três meses, a vacina provavelmente terá o mesmo efeito", disse Doores.
"As pessoas poderão precisar de reforços, e uma só dose [de vacina] pode não ser suficiente", apontou a pesquisadora.
Vacina desenvolvida na Universidade de Oxford foi capaz de gerar menos anticorpos em macacos do que o corpo humano é capaz de produzir durante uma infecção pelo novo coronavírus.
Ainda que a vacina tenha sido capaz de proteger os animais de um quadro grave, eles ficaram suscetíveis a infecções e capazes de propagar o vírus.
O pesquisador Robin Shattock, da Imperial College London, alertou que "não há certeza" de que uma vacina possa funcionar, uma vez que ainda não está claro qual o tipo de resposta imunológica necessária para prevenir o vírus, reportou a Sky News.
O estudo publicado pela King's College, no entanto, é o primeiro a monitorar o nível de anticorpos em pacientes três meses após a cura. Os cientistas analisaram resultados de testes de 65 pacientes e seis agentes de saúde que testaram positivo para o novo coronavírus, além de 31 membros da instituição de ensino, que se voluntariaram para realizar testes regulares de anticorpos.
O estudo, que foi enviado para uma revista científica para publicação, mas ainda não foi revisado pela comunidade científica, revela que o pico de produção de anticorpos foi maior em pacientes que enfrentaram formas graves da doença. Esses pacientes também ficaram imunes ao novo coronavírus por mais tempo.
Existem quatro tipos de coronavírus em circulação, além do causador da COVID-19. "Uma coisa que sabemos sobre esses coronavírus é que uma pessoa pode ter reinfecção com uma frequência significativa", disse um coautor do estudo, Stuart Neil.
"Isso pode significar que a imunidade gerada pelas pessoas não é duradoura. Parece que o SARS-CoV-2, que causa a COVID-19, segue o mesmo padrão dos demais", disse Neil.
Para o virologista da Universidade de Cambridge Jonathan Heeney, o estudo confirma as evidências já disponíveis de que a imunidade contra o novo coronavírus não dura muito.
"E o mais importante: isso martela o último prego no caixão do perigoso conceito de 'imunidade de rebanho'", sentenciou.
"Não tenho como frisar mais o quão importante é que o público compreenda que se infectar com o vírus não é uma coisa boa. Uma parte das pessoas, principalmente os mais jovens, estão começando a flertar com a ideia de se infectar, achando que isso seria uma contribuição à imunidade de rebanho."
Heeney alerta que, ao se infectarem, os jovens estão "não só colocando suas próprias vidas e as dos demais em risco", mas ainda arriscam ter "doenças pulmonares mais severas, caso venham a se infectar novamente" no futuro.
O novo coronavírus já infectou quase 13 milhões de pessoas e fez 569.666 vítimas fatais globalmente, de acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA). Os países com maior número de casos são EUA, Brasil, Índia e Rússia.
Pensar que outros países estão melhor preparados, melhor comandados e a gente soma quase 80 mil mortes...
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