tentando discernir os objetos entre tantos focos luminosos.
O medo da luz noturna
não apavora os companheiros caminhantes.
Há a certeza de que a luz do dia virá.
Evaldo Shinji Kuniyoshi
Publiquei este poema de 1984 no Facebook em 2011, no dispositivo Notas, que foi desativado. Desta forma, corro o risco de perder o conteúdo, como aconteceu com os conteúdos publicados no ORKUT sobre Vigilância em Saúde, Cibercultura e Inteligência Coletiva, em que era colaborador assíduo, criando tópicos e participando das discussões das Comunidades Virtuais.
Republico aqui, como memória da procura das luzes, naqueles anos tumultuados da década de 1980, de minha formação profissional.
NOITE (1984)
por Evaldo
19 Out
É noite.
Luzes artificiais tentando vencer a escuridão.
O medo da noite.
A iluminação é abundante,
mas mesmo assim, insuficiente para iluminar
as ruas,
as pessoas que passam.
A luz de neon, a lâmpada de mercúrio, a lamparina
deformam as formas,
mudam as cores,
escondem um detalhe,
sublinham uma característica.
As pupilas se dilatam tentando recolher da noite
a luz existente,
tentando discernir os objetos entre tantos focos luminosos.
O medo da luz noturna
não apavora os companheiros caminhantes.
Há a certeza de que a luz do dia virá.
Evaldo Shinji Kuniyoshi
Publiquei este poema de 1984 no Facebook em 2011, no dispositivo Notas, que foi desativado. Desta forma, corro o risco de perder o conteúdo, como aconteceu com os conteúdos publicados no ORKUT sobre Vigilância em Saúde, Cibercultura e Inteligência Coletiva, em que era colaborador assíduo, criando tópicos e participando das discussões das Comunidades Virtuais.
Republico aqui, como memória da procura das luzes, naqueles anos tumultuados da década de 1980, de minha formação profissional.