MANIFESTO DAS CENTRAIS SINDICAIS -Agenda prioritária - 15 de Outubro de 2019 (3)

  1. Criar políticas, programas e ações imediatas para enfrentar o desemprego e

o subemprego crescentes: a) Criar Programas voltados para a geração emergencial de emprego, com

atenção especial para os jovens; b) Retomar as obras de infraestrutura econômica e social que estão paradas; c) Políticas de amparo aos desempregados: aumento das parcelas do segurodesemprego, vale-transporte para o desempregado, vale-gás, subsídio de energia elétrica, entre outros.

  1. Democratizar o sistema de relações de trabalho, fundado na autonomia sindical, visando incentivar as negociações coletivas, promover solução ágil dos conflitos, garantir os direitos trabalhistas, o direito à greve e coibir as práticas antissindicais; favorecendo a reestruturação da organização sindical para ampliar a representatividade e a organização em todos os níveis, estimulando a cooperação sindical entre os trabalhadores, inclusive com o financiamento solidário democraticamente definido em assembleia
  1. Regular o direito de negociação coletiva para os servidores públicos, em

todas as esferas de governo, segundo os princípios da Convenção 151 da OIT

(Organização Internacional do Trabalho).

  1. Renovar, para o próximo quadriênio (2020 a 2023), a política de valorização

do salário mínimo

  1. Definir a jornada de trabalho em 40 horas semanais.
  2. Revogar todos os aspectos negativos apontados pelos trabalhadores da

Lei 13.467 (Reforma Trabalhista) e da Lei 13.429 (Terceirização), que precarizam

os contratos e condições de trabalho, na perspectiva da construção de um novo

estatuto, com valorização do trabalho.

  1. Combater a informalidade, a rotatividade, o trabalho análogo ao escravo e

eliminar o trabalho infantil, no campo e na cidade.

  1. Regulamentar o inciso 27º do artigo 7º da Constituição, que garante proteção

trabalhista para os impactos das transformações tecnológicas e econômicas.

  1. Assegurar o direito e o acesso ao Sistema Público de Seguridade e

Previdência Social, promovendo a universalização; garantir, diante das mudanças

no mundo de trabalho e da transição demográfica, a sustentabilidade financeira do

Sistema, com permanente participação social na gestão.

  1. Revogar a Emenda Constitucional 95/2016, que congela os gastos

públicos por 20 anos, e criar uma norma coerente com o papel do Estado no

desenvolvimento do País, cuja elaboração inclua participação social, que integre

também a avaliação permanente da regra orçamentária.

  1. Promover reforma tributária orientada pela progressividade dos impostos,

revisão dos impostos de consumo e aumento dos impostos sobre renda e

patrimônio (tributação sobre herança e riqueza, lucros e dividendos), visando à

simplificação, à transparência e ao combate à sonegação.

  1. Reestruturar, fortalecer e ampliar a capilaridade do Sistema Público de

Emprego voltado para a proteção do emprego e o combate à demissão imotivada;

articulando e ampliando a proteção aos desempregados, os programas de

formação profissional, a intermediação de mão de obra e o microcrédito produtivo;

recuperando a capacidade de financiamento do FAT – Fundo de Amparo ao

Trabalhador; investindo na efetividade dos conselhos em todos os níveis.

13. Universalizar o acesso à educação de qualidade em todos os níveis, orientada pelos princípios da liberdade, da cidadania e para o aprendizado e o conhecimento, em um mundo em mudança; rever e reorganizar o ensino médio eprofissionalizante, com políticas voltadas ao ingresso do jovem no mercado detrabalho.

  1. Fortalecer o Sistema Único de Saúde, com integralidade e universalidade,

ampliando a oferta de serviços e garantindo o financiamento público.

  1. Promover e articular uma política de desenvolvimento produtivo

ambientalmente sustentável, orientada para o readensamento das cadeias

produtivas, com enfoque estratégico para a indústria, as empresas nacionais, a

presença no território nacional, a diversidade regional, a geração de emprego de

qualidade e com relações de trabalho democráticas.

  1. Fortalecer a engenharia nacional e reorganizar o setor da construção para

dinamizar e materializar os investimentos estratégicos em infraestrutura econômica,

social, urbana e rural.

  1. Garantir às micro, pequenas, médias empresas e à economia solidária e

popular acesso ao sistema de inovação tecnológica, favorecer a integração aos

mercados internos e externos, fornecer assistência para a gestão e promover

acesso ao crédito.

  1. Fortalecer o papel estratégico das empresas públicas (sistema da

Eletrobras, Petrobras, bancos públicos, entre outros) para a promoção e

sustentação do desenvolvimento econômico e social.

  1. Investir e ampliar o sistema de ciência, tecnologia e inovação, em

articulação com a estratégia de investimento público e privado em infraestrutura

produtiva, social, urbana e rural.

  1. Fortalecer e ampliar as políticas sociais de combate à pobreza, miséria e

redução da desigualdade social e de renda.

  1. Fortalecer as políticas voltadas para a Agricultura Familiar, a Reforma

Agrária e o desenvolvimento com sustentabilidade e inclusão no campo.

  1. Ampliar e efetivar políticas, programas e ações para promover a igualdade

para mulheres, negros, jovens, LGBTQI e migrantes.

  1. Construir políticas públicas de promoção da saúde, prevenção, assistência

e reabilitação profissional.

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