Tsuyako, da assessoria técnica farmacêutica da STS, explica que o
controle de estoque de medicamentos e suprimentos e´ informatizado (GSS). Tudo que entra vem com nota fiscal eletronica é conferida com a NF fisica. O GSS deve transparecer as entradas e saídas dos medicamentos. Tudo sai vinculado com o cartão SUS do usuário. A unidade recebe conforme a necessidade da unidade indicada pelo histórico, o CMM (consumo médio mensal). O CDMC (Centro de
Abastecimento de Medicamentos) entrega o suficiente para 30 dias a partir do cronograma de abastecimento (data de leitura/data de recebimento). É responsabilidade da unidade de saúde manter GSS e CMM atualizados. CDMC recebe medicamentos adquiridos pelo setor de compras da SMS e distribui para as unidades conforme cronograma. O processo de compras segue os protocolos e respeita a lei de licitação,que é de dominio público e busca o melhor processo de compra para o órgão público.
Quais são possíveis problemas: processo de licitação, laboratórios que impugnam a compra, falta de matéria prima (problema global), pregão (dispositivo mais usado) dar deserto e isso não é raro quando o preço justo para a PMSP não é aceito pelos laboratórios. Quando os medicamentos chegam no CDMC
solicita se grades de emergencia que mobiliza a frota para a distribuição, o que interfere na grade de entrega regular, principalmente quando tem muita entrega emergencial. Importante a divulgação do aplicativo aquitemremédio, que evita ida do usuário de unidade a unidade. Dá para ver se o medicamento está em falta e aponta por que não tem o medicamento. Tsuyako entende que o aplicativo
atende a necessidade da população e que é um aplicativo que não trava. Quando medicamento está em falta as farmacias das unidades de saúde devem orientar a encaminhar usuário ao Dose Certa e Farmácia Popular do Brasil. Nayara refere que o recebimento de medicamentos é quinzenal. Lembra que há medicamentos de alto custo cuja solicitação depende de apresentação de vários exames.  Oscar
reclama que não é possivel reservar o medicamento consultado em outra unidade e que por vezes o medicamento que consta no Aplicativo não existe na prática. Ainda diz que esta história de falta de insumo não é de hoje. Tsuyako diz que é importante que nos reportem isso pois é um problema da unidade de saúde e seu apontamento de quantidades do GSS no Aplicativo. Isso é acompanhado pelo Tribunal de Contas. Quanto a falta de insumo refere que sempre existiu e temos que minimizar o
problema pois não conseguimos acabar com ele.Silvanete propôe ter folder que oriente a população. Nayara explica que medicamentos especificos (fora do padrão SUS) precisam ser justificados, precisa de relatório médico que descreva limites do medicamento padrão para o caso. Lester fala que no primeiro semestre identificaram maior falta de medicamentos. Dos poucos levantamentos que teve acesso, não identificou alterações. Questiona sobre a avaliação das consequencias na população, do impacto nestas
ausencias. Acha que há também falta de planejamento e , em ano eleitoral, a impugnação de processos de compras abre brecha para compras emergenciais. Reforça a importancia da UBS ter formas eficientes de comunicação à população detalhadas das alternativas possiveis de acesso a medicamentos. Entende que não é de responsabilidade da STS o processo de compra. Cordeliza, assim como Tsuyako, defendem a importancia dos pregões, que são realizados por equipe técnica e evita fraudes.Tsuyako reforça fala de Nayara de que componentes especializados (de medicamentos) precisa de laudo médico, contendo se já teve experiencia com outros medicamentos com esgotamento das alternativas fornecidas pelo SUS

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