A revista ÉPOCA, de 31 de maio de 2010 (nº 628) fez uma reportagem de capa sobre as redes sociais.

Achei interessante porque ela discute a privacidade, o risco do vício, os interesses das empresas e a divulgação das pessoas que se envolveram com esta idéia.

A revista procura ser isenta, colocando prós e contras, mas concluindo que "se desligar das redes será cada vez mais se exilar da própria sociedade humana".

Ela colocou toda a reportagem na internet, vale a pena ler:

http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI143995-15224,00-O...

É para todo mundo ver?

Nesta reportagem, a revista discute a privacidade das pessoas, e como os donos destas redes ganham com as informações que nós colocamos.

Onde os brasileiros se encontram http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI143878-15224,00.html

O artigo coloca um mapa das redes sociais, indicando os mais populares no Brasil, Orkut em primeiro.

O chefe quer ser seu amigo http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI143878-15224,00.html

Nesta reportagem se discute o uso das redes sociais nas empresas, com destaque para a IBM, relatando que as empresas mais ganham do que perdem ao criar estes sistemas internos ou permitir que os funcionários acessem as redes externas.

As empresas querem entrar http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI143713-15224,00.html

A reportagem coloca o interesse das empresas em divulgar sua imagem e os produtos nas redes

27 pessoas que você precisa conhecer http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI143734-15224,00.html

Destes 27, conhecia bem o filósofo Pierre Lévy e a professora Raquel Recuero

Estou viciado?
O artigo desenvolve a questão do vício em internet. Comenta sobre o "neoludismo", aqueles que negam o avanço da tecnologia da informação sobre suas vidas. Particularmente, não me sinto viciado, mas fascinado e ao mesmo tempo decepcionado, com as promessas que a rede coloca, mas que a realidade demonstra não ser possível. Pierre Lévy foi o teórico que elaborou um quadro otimista sobre esta nova era, mas que não vem se confirmando.
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CONCLUSÃO
Enfim, a reportagem é muito boa, mas incompleta.
Faltou falar do poder mobilizador da rede, que permitiu a eleição do primeiro presidente negro dos Estados Unidos.
Colocaram as reportagens tratando muito da questão empresarial, do comércio, da individualidade e da lucratividade do sistema.
Eu vejo o recurso como uma possibilidade de mudança, de transformação de lógicas hierarquizadas para lógicas compartilhadas.
Uma nova forma de democracia. Acho que isso é que faltou abordar.

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