Plataforma de Cooperação do SUS
As condições de bem-estar físico, mental e social são parte do conceito de qualidade de vida, que é mais abrangente, compreendendo também o nível de independência e as inter-relações humanas. A saúde, como um componente da qualidade de vida, aliada ao meio ambiente saudável, ao acesso à educação, cultura e lazer, a condições de emprego e renda e a uma habitação digna, possibilitam a sustentabilidade da vida humana. Porém, o desenvolvimento e a riqueza de um povo podem se tornar fontes de iniquidade, na medida em que têm o potencial de influenciar e afetar negativamente a sua
qualidade de vida, já que as desigualdades têm custos sociais e econômicos, que refletem na distribuição dos recursos de saúde entre diferentes grupos populacionais.
Os níveis de saúde expressam a organização social e econômica de um país, tendo como determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, o saneamento básico, o meio ambiente, a atividade física, o acesso aos bens e serviços essenciais, ou seja, as ações que se destinam a garantir às pessoas e à coletividade condições de bem-estar físico, mental e social.
Desde 2018, o Estado tem se afastado dos seus deveres constitucionais, por meio do desmonte da democracia e da participação popular, agravando as desigualdades, impondo a perda de direitos e adoecendo as pessoas. o Brasil necessita de um amplo processo de reconstrução nacional na perspectiva de construir um “Amanhã” com a garantia de Direitos, com o SUS fortalecido, o respeito à Vida e à Democracia e à institucionalidade definida constitucionalmente.
Assim, a 21ª CMS caracteriza-se como instrumento da luta de resistência e de reconstrução do Brasil que queremos. Um país no qual o Estado esteja voltado para a garantia dos direitos do seu povo e
promova o desenvolvimento da nação.
O Brasil que queremos é um país de justiça social, de inclusão, de democracia, de liberdade e de um SUS forte. O modelo econômico que impõe a exclusão e que privilegia o lucro e a financeirização da economia é antagônico à saúde que queremos.
O modelo econômico predatório, que destrói a natureza e a vida para a
acumulação de lucros, não produz saúde.
Vamos refletir!!!
1. Em que medida as desigualdades e iniquidades são reconhecidas e estão
presentes na nossa cidade?
2. Como as políticas de saúde podem contribuir na redução das
desigualdades e iniquidades presentes nas diversas regiões do município
de São Paulo?
3. Considerando que o direito à saúde é oportunizado por meio de políticas
públicas que visam a qualidade de vida de todos, todas e todes: Quais
políticas ainda NÃO estão implementadas no nosso município? O que
fazer para colocá-las em prática?
4. Como concretizar ou fortalecer políticas públicas essenciais para alcançar
a equidade e a integralidade do cuidado, garantindo o direito à saúde de
todos, todas e todes?
5. De quer forma as políticas de vigilância em saúde podem contribuir na
promoção da saúde e prevenção de agravos no município?
Bem-vindo a
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