O medo na pós-modernidade e o conceito de saúde (2)

A pós-modernidade traz a multiplicidade de conceitos e opções. Não há convenção social rigorosa que obrigue como um gênero deva se vestir, em que trabalhar, que modelo de família formar. Aliás, o masculino e feminino não são mais definidos por padrões estritamente biológicos e se acha pouco ter só duas opções de gênero. Pouco se percebe hoje se um governo é “de direita” ou “de esquerda”, e assim vai. É claro que o ser humano não ia deixar de aproveitar a oportunidade de ampliar seus negócios. Existe comércio que satisfaça a todo o tipo de escolha que façamos para nossas vidas: “naturebas”, tecnológicos, espiritualistas, materialistas e infindáveis nuances de tudo o que puder imaginar. Aliás, tem comércio que se propõem a aliviar a própria insegurança e angústia da modernidade (não é mais fácil tomar um comprimidinho ou desmaiar na academia do que ficar pensando?).
A essa altura, até preencher aquela planilha para ontem parece bom, né!? Planilha é concreto, “só depende de nós” enfiarmos aqueles dados todos e temos a impressão que voltamos ao conforto de idéias absolutas. Essa “sensação de conforto” faz parte do jogo!

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